sábado, 8 de agosto de 2015

Para desgustar e descobrir em Cádis (parte 2)!



Após umas boas horas passadas numa das praias de Cádis (a água estava ótima mas um pouco desconfortável quando nadávamos por causa das rochas submersas, por debaixo de nós) fomos tentar encontrar um restaurante onde pudéssemos alimentar-nos decentemente. Tarefa difícil, pelo menos nessa noite! E nada de grandes atrações visitadas nesse dia! Pelo menos nesse dia...

Como referido anteriormente, Cádis orgulha-se da sua identidade de cidade mais antiga do ocidente e a sua fundação remonta aos Fenícios, tendo sido ocupada pelos Gregos, Cartagineses e Romanos (uma prova "viva" disso é a presença de várias ruinas, espalhadas um pouco por toda a cidade, como a casa romana Varela- anexa a um dos jardins- por baixo existe um parque de estacionamento subterrâneo pago).





Depois de ter desistido (por motivos de impossibilidade fotográfica) da visita a um dos museus com objetos de exposição do museu do Prado fomos, a (muito) custo, encontrar a torre Tavira, uma das torres vigilantes mais importantes do século XVIII (o seu nome advém do seu primeiro vigia: D. António Tavira), com uma das poucas camaras obscuras do mundo (ainda por cima existe uma outra tão próxima de nós, em Tavira)!

A entrada é paga e limitada a uma dúzia de pessoas! Trata-se de uma visita guiada de 360 graus sobre a cidade, a partir de uma câmara fotográfica gigante por um espelho e lentes que percorre a cidade inteira a cores e em tempo real durante meia hora (as filmagens ou fotos estão aqui interditas).

Posteriormente foi feita uma subida até à torre superior, de onde se obtêm estas vistas magnificas!











Bem, em relação à comida, para ser sincera nunca gostei muito de comida espanhola, apenas "paella" e pouco mais  [impressionante as diferenças da comida entre Portugal e Espanha]!

Na nossa primeira noite, depois de provarmos caracóis em pleno centro histórico, bem na frente da catedral (e depois dos empregados ainda terem gozado connosco por termos pedido pão torrado com manteiga, como acompanhamento dos mesmos) com sabor meio estranho (não são utilizados condimentos como orégão ou tomilho mas uma espécie de hortelã da ribeira) fomos ainda experimentar uma espécie de paté de polvo, tosta com filete de sardinha com molho, acompanhados de "tinto del verano" (nada disto nos agradou substancialmente; os churros com chocolate ainda foram o melhor da noite!).




No almoço do dia seguinte, depois de muito procurarmos encontramos um restaurante de tapas (apinhado de locais na noite anterior) aceitável. A comida aqui era ótima: tapas de marisco, tapas de polvo, empanadilla e bacalhau (fresco) frito, a bom preço (doses mais pequenas pedidas no balcão ficam ainda mais em conta) e um "tinto del verano" fantástico (uma espécie de sangria)!






Morada: Freidurias de pescados, Las Flores 1 y 2. Plaza Topete 4. Cádis.

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